Um cabo submarino de comunicação que liga a Finlândia à Alemanha parou de funcionar e pode ter sido cortado por uma ‘força externa’, conforme anunciou a empresa de segurança cibernética finlandesa Cinia. Investigadores suspeitam que o cabo C-Lion1, de 1.200 km, foi danificado enquanto estava no fundo do Mar Báltico. Embora ainda não tenha ocorrido uma inspeção física, tanto os governos finlandês quanto alemão iniciaram uma investigação. Ambos expressaram preocupação com a segurança de sua infraestrutura crítica e observaram que o evento está relacionado a uma potencial guerra híbrida que envolve atores mal intencionados.

O bloqueio do X no Brasil iniciou no dia 31 de agosto, mas alguns usuários descobriram que podiam acessar a plataforma utilizando conexões Wi-Fi de instituições, como empresas ou universidades. O descumprimento pode resultar em uma multa de R$ 50 mil. A violação pode colocar em risco a demissão por justa causa para trabalhadores que quebrem as políticas da empresa ao acessar sites bloqueados. Além disso, empresas também podem ser responsabilizadas se não aplicarem adequadamente essas restrições. A situação levanta questões sobre a responsabilidade das VPNs usadas para driblar os bloqueios impostos pelas autoridades.

Uma falha na atualização de um sistema de uma empresa gerou a maior pane que o mundo já experienciou, evidenciando a fragilidade das redes computacionais frente a problemas menores do que desastres naturais. Essa pane afetou governos, hospitais, sistemas financeiros e a aviação ao redor do planeta, causando cancelamentos massivos de voos e interrupções em serviços essenciais. Embora menos de um por cento dos usuários de Windows tenha sido impactado, as perdas financeiras são estimadas em mais de US$ 1 bilhão. O evento destaca a falta de redundância em sistemas críticos que tornam o mundo vulnerável a falhas cibernéticas.

A controladora do Google, a Alphabet, está negociando a aquisição da startup de segurança cibernética Wiz Inc., que pode valer até US$ 23 bilhões. Essa seria a maior aquisição da gigante tecnológica até o momento. A Alphabet já é dona da empresa Mandiant, e uma aquisição tão grande como a Wiz pode atrair ainda mais escrutínio dos reguladores antitruste. As negociações surgem após a Alphabet desistir de adquirir a empresa HubSpot Inc. A Wiz, que se conecta a provedores de armazenamento em nuvem como Amazon Web Services e Microsoft Azure, foi avaliada em US$ 12 bilhões em maio.

A gigante Google está em negociações para adquirir a startup de segurança cibernética Wiz por US$ 23 bilhões. O acordo, que ainda está em fase inicial, representaria a maior aquisição da história da Alphabet. Com sede em Nova York, a Wiz foi fundada há quatro anos e liderada pelo ex-executivo da Microsoft Assaf Rappaport. A compra da Wiz seria um marco na segurança cibernética para a Alphabet, dois anos após a compra da Mandiant por US$ 5,4 bilhões. A transação pode enfrentar desafios regulatórios no futuro, mas demonstra a aposta da Google na área de segurança digital.